Folha de S. Paulo


'Aécio tem nosso respeito e afeto', diz Geraldo Alckmin

Zanone Fraissat - 19.set.2019/Folhapress
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) discursa na inauguração do Instituto Moreira Salles, em São Paulo, nesta terça
O governador Geraldo Alckmin (PSDB)

Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes na noite desta quarta (27), o governador paulista Geraldo Alckmin evitou comentar detalhes da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que afastou Aécio Neves (MG), colega de partido, do Senado.

Alckmin afirmou não conhecer a questão jurídica envolvendo o senador. Disse, porém, ter "respeito por Aécio Neves, que tem serviços prestados ao Brasil e ao Estado de Minas Gerais".

"Em relação à questão jurídica, vamos avaliar essa questão", comentou.

Questionado se a decisão representava uma perda para o partido, o governador respondeu que "não é questão de perder ou não perder, o importante é que se faça Justiça".

"Aécio tem nosso respeito e afeto", reafirmou. "Ele tem um mandato popular de senador e vamos aguardar essa discussão. Cabe, agora, ao Senado se pronunciar."

Afirmou, também, que a decisão do STF "não tem nada a ver" com a sua candidatura à Presidência em 2018 -Alckmin e Aécio integram alas opostas do partido. Nos bastidores, fala-se em um eventual apoio do mineiro a João Doria, que têm sugerido ambição ao Planalto.

"Ele vai ter a oportunidade de se defender", prosseguiu Alckmin, que Ainda elogiou o trabalho de Tasso Jereissati como presidente interino da legenda.

"Ele [Tasso] está fazendo um bom trabalho, marcou todo o cronograma de convenções até dezembro", disse o governador. Sobre as prévias para escolher o candidato tucano à Presidência, afirmou que elas acontecerão caso o partido tenha mais de um nome para a eleição, sem comentar as datas para a escolha.


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