Folha de S. Paulo


Alckmin defende urgência na reforma política e campanha 'barata'

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Alckmin em jantar com prefeitos na casa de Orlando Morando
Alckmin em jantar com prefeitos na casa de Orlando Morando, em São Bernardo do Campo (SP)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu nesta quarta-feira (30) a reforma urgente da política, a cláusula de barreira, o voto distrital e uma campanha eleitoral "barata".

As afirmações foram feitas em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), onde esteve para a entrega de veículos para a Polícia Militar.

De acordo com Alckmin, a reforma político-partidária é a mais urgente em virtude do total de partidos existentes no país. "Hoje tem notícia no jornal de que deve ser autorizada a criação do 36º partido político. É uma coisa inadmissível. Tem que aprovar neste mês", disse o tucano em entrevista.

O governador afirmou defender mecanismos para que o país tenha menos partidos. "Nós defendemos cláusula de desempenho ou barreira, para ter menos partidos, voto distrital ou distrital misto e campanha barata. O que é caro numa campanha é o programa de TV. Então, nós defendemos estúdio, não podendo ter cena externa, só mesa e microfone. Acaba com a marquetagem e reduz muito o custo de campanha eleitoral."

PREVIDÊNCIA

Sobre a reforma da Previdência, o tucano disse acreditar que algumas propostas sejam aprovadas. "A maioria das mudanças depende de PEC, o quorum é muito alto, mas acho que é possível ao menos uma parte delas ser aprovada."

Questionado sobre a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Alckmin afirmou não ter nenhuma razão para acreditar que ele persiga políticos com suas mais recentes denúncias.

Além de Ribeirão Preto, Alckmin vai nesta quarta a outras duas cidades paulistas: Santa Lúcia e Boa Esperança do Sul. Segundo ele, as duas estavam entre as 13 que ele não havia visitado.

"Aí faltarão 11 só, terminando o giro pelo Estado. E não há pré-campanha. Estamos aqui trabalhando, prestando serviços à população, ajudando o Brasil a sair da crise", disse.


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