Folha de S. Paulo


Dilma pediu R$ 30 mi para campanha de Pimentel diz delator da JBS

William Volcov/Brazil Photo Press/Folhapress
A ex-presidente Dilma Rousseff em palestra sobre o ataque à democracia no The Murphy Institute, em NY
A ex-presidente Dilma Rousseff em palestra sobre o ataque à democracia no The Murphy Institute, em NY

A ex-presidente Dilma Rousseff teria pedido ao empresário Joesley Batista, do grupo JBS, para doar R$ 30 milhões para a campanha de Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais.

A informação consta de um dos anexos da delação premiada negociada entre os donos da companhia, maior produtora de proteína animal do mundo, com a Procuradoria Geral da República.

O encontro teria ocorrido no Palácio do Planalto no final de 2014. Segundo apurou a reportagem, a doação foi feita via caixa 2. Na prestação de contas de Pimentel à Justiça Eleitoral, constam várias doações da JBS, mas em valores mais baixos.

OUTRO LADO

Na tarde desta sexta-feira, Fernando Pimentel publicou em sua página no Facebook que está "sendo acusado mais uma vez de forma leviana e mentirosa".

"O acusador não apresenta provas para sustentar sua versão. Eu não tenho e nunca tive, em tempo algum, qualquer ligação com esse escritório de advocacia." Diz ainda que nos trechos publicados pela imprensa percebe-se que as afirmações de Joesley Batista sobre ele "não têm nenhum suporte em provas ou evidências materiais".

"A verdade é que a minha vida e de meus familiares foi ilegalmente devassada pela Polícia Federal. Todos os sigilos —bancário, fiscal e contábil— foram levantados e nenhum ilícito foi encontrado."


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