Folha de S. Paulo


Presidente do PP, Ciro Nogueira é alvo de inquérito sob suspeita de caixa dois

Pedro Ladeira/Folhapress
Presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), diz que o partido permanece na base de apoio ao governo até a votação do impeachment
Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) em Brasília

O presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), recebeu R$ 1,3 milhão no caixa dois para campanhas em 2010 e 2014, segundo três delatores da Odebrecht – Claudio Mello Filho, Benedicto Junior e Carlos Fadigas.

Ele era chamado de "Cerrado" em documentos internos do grupo.

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para averiguar as afirmações dos delatores.

O senador já foi denunciado ao Supremo em novembro do ano passado por conta de outra delação, da UTC.

Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sob a suspeita de ter recebido R$ 1,5 milhão, segundo Ricardo Pessoa, presidente da UTC.

A abertura dos inquéritos não implica culpa dos investigados. A partir da decisão, os investigadores e os advogados apresentam provas para determinar se há indício de autoria do crime ou não.

Depois disso, o Ministério Público decide se apresenta uma denúncia ou pede o arquivamento do inquérito. Se a denúncia for apresentada e aceita pelo Supremo, o investigado se torna réu e passa a ser julgado pelo tribunal.

LISTA DE JANOT 2 - Quantidade de filiados, por partido, com investigação autorizada pelo STF


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