A divulgação do retrato oficial do presidente Michel Temer com a faixa presidencial causou polêmica nesta quarta-feira (25) e deve levar o governo federal a fazer modificações na imagem.
A fotografia escolhida pelo peemedebista foi distribuída a veículos de imprensa como parte de estratégia para medir a sua repercussão na opinião pública e nas redes sociais.
Na internet, o retrato foi criticado pelo uso de ferramentas de edição de imagem e foram feitas montagens cômicas com a fotografia.
Com a repercussão negativa, auxiliares e assessores reconheceram que o retrato deve sofrer mudanças, como alterações no cenário ou correções de imperfeições.
Em nota, a assessoria de imprensa do Palácio afirmou que o retrato é uma "versão preliminar da foto oficial".
| Orlando Brito/Divulgação | ||
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| Retrato oficial do presidente Michel Temer, feito por Orlando Britto |
O registro foi feito pelo fotógrafo Orlando Brito. A produção e a direção ficaram a cargo do publicitário Elsinho Mouco, marqueteiro do PMDB.
"A intenção da foto é passar serenidade e confiança. Tudo o que se espera de um líder que tem a missão de tirar o país do caos e resgatar a esperança. Não é um culto à personalidade, mas um compromisso com a ordem e o progresso", disse Mouco.
Além dos questionamentos ao tratamento da imagem, também surgiram nas redes sociais especulações de que Temer teria posado com a faixa do avesso, a partir de uma comparação à usada no retrato oficial de Dilma Rousseff.
O adereço utilizado pelo peemedebista, porém, não é o mesmo. A faixa usada por Temer já apareceu em retratos dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso.
Inicialmente, em conversas reservadas, o presidente demonstrava resistência em posar para um retrato oficial.
Em outubro, foi convencido da importância simbólica do retrato oficial, inclusive para reafirmar que é presidente legítimo, combatendo o discurso da oposição de que houve um "golpe".
