Folha de S. Paulo


Em nova etapa da Operação Acrônimo, PF faz buscas em Minas e no Rio

Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press
Sede da Pepper em Brasília é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, em imagem de junho
Sede da Pepper em Brasília é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, em imagem de junho

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira mais uma fase da Operação Acrônimo. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, sendo três deles em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro.

A ação tem origem na delação premiada da publicitária Daniele Fontes, dona da agência Pepper, que prestava serviços ao PT.

Em seus depoimentos, ele relatou que foi pago R$ 1,5 milhão em caixa 2 para a campanha ao Senado do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), principal alvo da Acrônimo. Os repasses teriam ocorrido em 2010.

Os policiais estão fazendo as buscas em quatro empresas: Setrabh (Sindicato das Empresas de Transporte de Belo Horizonte), Camter Construções e Empreendimentos, Egesa engenharia S/A e ECB empresa Construtora do Brasil.

Não há mandado de prisão a serem cumpridos nessa etapa da operação.

OUTRO LADO

Procurada, a ECB informou que não vai se manifestar. A Comte disse que "está colaborando e sempre irá colaborar com a Polícia Federal".

Na Egesa, um funcionário informou que o expediente na empresa é de segunda a quinta-feira, por isso, não haveria ninguém para falar em nome da companhia nesta quinta.

A Folha não conseguiu fazer contato com o Sindicato das Empresas de Transporte.


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