Após votação, senadores decidiram que a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no Senado pelo processo de impeachment.
O parecer o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao impedimento, foi aprovado pelo plenário da Casa na madrugada desta quarta-feira (10) por 59 votos a 21. Era preciso maioria simples (mais da metade dos senadores presentes) para que o processo contra Dilma continuasse.
Apenas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) não votou. Não houve nenhuma abstenção.
A votação final poderá ser realizada a partir do dia 23 de agosto. Se ao menos 54 dos 81 senadores votarem contra Dilma, petista perderá definitivamente o mandato de presidente.
Na votação anterior, pela admissibilidade do processo, o placar tinha sido 55 favoráveis ao impedimento e 22 contrários.
Os quatro votos pró-impeachment a mais desta quarta vieram dos senadores Eduardo Braga (PMDB-AM), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Pedro Chaves (PSC-MS), que não haviam participado da decisão anterior, além de João Alberto (PMDB-MA), que mudou de posição.
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