Por questões de segurança e para ficar mais perto das negociações políticas nesta reta final do impeachment, o presidente interino, Michel Temer, trouxe a família para morar no Palácio do Jaburu. Na segunda-feira (04), Temer voltou de São Paulo na companhia da mulher, Marcela, do filho Michelzinho e de Thor, o cachorro da família.
Segundo assessores, Thor, da raça golden retriever, é um cão dócil. Por enquanto, afirmam, o cachorro presidencial só representa uma ameaça para as emas do Palácio do Jaburu.
O cão morava com Temer, Marcela e Michelzinho na casa do presidente interino em São Paulo, no bairro Altos de Pinheiros, que deixa de ser a residência fixa da família, que agora assumirá o Jaburu como sua principal moradia. Thor foi adquirido há cerca de seis anos para fazer companhia principalmente para Michelzinho, 7.
Nos planos iniciais, Temer traria a família para morar em Brasília apenas depois do julgamento final do impeachment, previsto para final de agosto. Mudou de planos, primeiro, depois que sua mulher e filho foram alvo de protestos na casa de Alto de Pinheiros.
O outro motivo para a mudança é que Temer avalia que terá de passar mais tempo na cidade a partir de agora porque as negociações políticas devem ser intensificadas diante da aproximação da votação do impeachment. Segundo assessores, o presidente interino sente necessidade de estar mais presente na cidade e não quer ficar longe da família.
A maior parte da mudança, contudo, só será deslocada de São Paulo a Brasília após a votação final do impeachment, uma vez que o peemedebista deverá se mudar para o Palácio da Alvorada.
Temer e Marcela já até escolheram uma escola da capital federal para Michelzinho estudar. Eles o matricularam na Escola das Nações, uma unidade de ensino bilíngue. Segundo o calendário norte-americano, as aulas do garoto devem ter início em agosto, uma vez que o ano letivo tem início na metade do ano.
NEGO
Afastada do cargo, Dilma Rousseff também conta com cães de estimação no Palácio da Alvorada. Ela tem a companhia na residência oficial do labrador Nego e da dachshund Fafá.
O primeiro, já com 13 anos, foi herdado do ex-ministro José Dirceu, que deixou o cachorro na residência oficial da Casa Civil e acabou sendo adotado pela petista.
O animal estrelou inclusive a primeira propaganda eleitoral de Dilma na campanha presidencial de 2010, em uma tentativa de humanizar a imagem da petista.
A cadela, por sua vez, foi encontrada por Dilma na rua em uma de suas caminhadas matinais e acabou também sendo adotada.
A petista se diz apaixonada por cachorros e já chegou a afirmar que, se pudesse, teria dezenas deles.