Folha de S. Paulo


Após 60 anos, Prêmio Esso faz 'pausa' e suspende edição de 2016

Após 60 anos ininterruptos, o Prêmio ExxonMobil –o antigo Prêmio Esso–, concurso mais importante do jornalismo brasileiro, cancelou sua edição de 2016.

Em nota, a multinacional de petróleo e gás norte-americana ExxonMobil, que patrocina a iniciativa, afirma que fará uma pausa para reavaliar o formato da premiação de modo a "contemplar tanto as tradicionais quanto as novas formas em que a atividade vem sendo exercida no país".

"Estima-se que [em 60 anos] mais de 33 mil trabalhos jornalísticos tenham sido avaliados pelas comissões de julgamento, premiando mais de mil trabalhos gráficos, reportagens e fotografias, laureando os melhores profissionais da imprensa brasileira", diz trecho da nota.

A entidade não afirma se voltará a premiar produções jornalísticas a partir de 2017 nem se a pausa tem relação com questões orçamentárias.

2015

Em 2015, na 60ª edição, foram distribuídos R$ 123,2 mil em prêmios em dinheiro. Duas reportagens especiais da Folha estiveram entre os destaques.

O especial multimídia "Líquido e Incerto - O Futuro dos Recursos Hídricos no Brasil foi o vencedor do prêmio na categoria de Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental.

Já o especial "Boyhood Bolsa Família, veiculado pela TV Folha, recebeu distinção por Melhor Contribuição ao Telejornalismo.

O prêmio principal daquela edição foi para o trabalho "Farra no Fies", produzido pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

No ano passado, além do prêmio principal, o concurso foi dividido em 13 categorias: fotografia, educação, informação econômica, informação científica, tecnológica ou ambiental, primeira página, criação gráfica/jornal, criação gráfica/revista, regional Norte-Nordeste, regional Centro-Oeste, regional Sul, regional Sudeste e telejornalismo.

Rafael Andrade - 1°.dez.2011/Folhapress
RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 01-12-2011: Os jornalistas Andreza Matais, Jose Credendio e Catia Seabra sao vistos juntos do presidente da Exxon no Brasil Phillip Sandner ao serem premiados na categoria principal do Premio Esso de Jornalismo, pela reportagem que demonstrou o enriquecimento do ex-ministro Antonio Palocci durante seu periodo como consultor privado, no hotel Marriott, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio, em 12 novembro 2011. (Foto: Rafael Andrade/Folhapress, PODER) ***EXCLUSIVO FOLHA DE SP***
Andreza Matais, Mike Seidner (presidente da ExxonMobil à época), Jose Credendio e Catia Seabra

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