Folha de S. Paulo


Após decisão na Câmara, PSDB define nomes para comissão no Senado

A bancada do PSDB no Senado já definiu seus nomes para integrar a comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Como titulares, o partido pretende indicar o líder, Cássio Cunha Lima (PB), e os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Antonio Anastasia (MG). Na suplência, Tasso Jereissati (CE), Paulo Bauer (SC) e Ricardo Ferraço (ES).

Os nomes devem ser indicados até quarta-feira (20), data prevista para instalação da comissão. A partir daí, esse colegiado terá dez dias para emitir e votar um parecer a favor ou contra a admissibilidade do processo de impeachment.

A previsão da secretaria-geral da Mesa do Senado é que essa etapa termine até 5 de maio. Depois de 48 horas de sua votação na comissão, o parecer é lido em plenário e segue para apreciação dos 81 senadores.

É preciso maioria simples (41 senadores, se os 81 estiverem na sessão) para a aprovação do afastamento de Dilma e a abertura do processo que julgará a presidente.

A data prevista para essa votação em plenário é 10 ou 11 de maio, mas peemedebistas aliados do vice-presidente Michel Temer trabalham para antecipá-la.

O senador Antonio Anastasia, aliado do senador Aécio Neves (MG), é o preferido do PSDB para presidir a comissão especial –a indicação, porém, ainda deve ser negociada com outros partidos.

O PMDB discute com os tucanos e outras legendas o nome do relator, podendo ser da própria bancada peemedebista ou de outra legenda, se houver acordo. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é cotada pelo bom trânsito que tem nas bancadas.

Pedro Ladeira/Folhapress
Deputados na votação do impeachment na Câmara
Deputados na votação do impeachment na Câmara

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