Folha de S. Paulo


'Papagaio de pirata' em votação é suplente e não terá direito a voto

Pedro Ladeira/Folhapress
O deputado Fabrício Oliveira, que é suplente, aparece atras do presidente da camara Eduardo Cunha. BRASILIA, DF, BRASIL, 16-04-2016, 14h00: Cunha troca de lugar com o primeiro secretário Beto Mansur (PRB-SP) para poder votar. Deputados começam a votar em microfone postado no meio do plenário. Sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na câmara dos deputados. O presidente da câmara dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preside a sessão. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
O deputado Fabrício Oliveira (PSB-SC), que é suplente, atrás do presidente da Câmara, Eduardo Cunha

Posicionado estrategicamente ao lado do microfone onde os deputados declaram seus votos na sessão que discute o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Fabrício Oliveira (PSB-SC) é suplente e não terá direito a opinar sobre o prosseguimento ou não do pedido de afastamento da petista.

Oliveira ficou instalado estrategicamente no local por mais de três horas, acompanhando voto a voto dos parlamentares. Com isso, apareceu nas câmeras mais do que todos os outros deputados.

Oliveira ocupou uma vaga na Câmara entre julho e novembro de 2015. Acabou integrando as comissões de Direitos Humanos, de Defesa do Consumidor, além das comissões especiais de Reforma Tributária, Estatuto da Família e até a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou irregularidades nos contratos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Ele seria pré-candidato a prefeito de Balneário Camboriú.


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