Folha de S. Paulo


Protesto anti-Dilma reúne 6.000 no Palácio do Planalto

Apesar de ter começado com apenas 2.000 pessoas na estimativa da Secretaria de Segurança Pública, o protesto contra a presidente Dilma Rousseff em Brasília chegou a reunir cerca de 6.000 manifestantes nesta segunda-feira (21).

A estrutura, porém, foi menor do que nos protestos anteriores e não houve tumultos até a publicação desta reportagem. A manifestação teve início por volta das 18h na frente do Palácio do Planalto e, após passar também pelo Supremo Tribunal Federal, deslocou-se por último para o gramado do Congresso Nacional.

Embora o protesto tenha recebido apoio do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua, esses organizadores não trouxeram suas faixas ou carros de som. Alguns manifestantes utilizaram fogos de artifício para chamar atenção. Eles chegaram a projetar a palavra impeachment na lateral do Palácio do Planalto.

Nos anteriores, os manifestantes chegaram a jogar bombas contra a polícia e tentaram invadir o Palácio do Planalto. A polícia precisou intervir com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Alguns chegaram a ser detidos.

Foram destacados 800 policiais e 150 bombeiros para fazer a segurança do protesto.

Segundo alguns manifestantes, a ausência de organizadores causou o baixo comparecimento.

"Como hoje não houve um chamado mais forte desses organizadores maiores, o público veio em menor número. E também, não dá pra ficar vindo pra rua todo dia", diz Frederico Goulart, 36, dentista.

Manifestantes que vieram de fora de Brasília chegaram a acampar no estacionamento do Supremo Tribunal Federal na noite do domingo (20), mas não foi suficiente para atrair um público maior.


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