Folha de S. Paulo


Sindicalista promete atos diários em prédio de Lula para mostrar apoio

Em discurso na entrada do prédio onde mora Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, anunciou que haverá atos diários no local em apoio ao petista.

O sindicalista, que lidera o ato de apoio a Lula em frente Condomínio Residencial Hill House, criticou a operação Lava Jato e orientou os manifestantes a deixarem a área por volta das 18h.

No local, mais de 300 pessoas chegaram a se reunir durante a tarde, segundo estimativa da PM, para receber o ex-presidente, alvo da 24ª fase da operação Lava Jato.

Em diversos momentos, houve discussões entre os apoiadores de Lula, a quem chamavam de "guerreiro", e pessoas que chamavam o ex-presidente de ladrão e cachaceiro. Um repórter e um cinegrafista da Band chegaram a ser cercados por manifestantes e relataram que a câmera que usavam foi danificada.

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No início da noite desta sexta (4), apenas cerca de 20 pessoas permaneciam na calçada do prédio, em que foi pendurada uma faixa apoio ao ex-presidente.

Segundo Marques, os manifestantes devem retornar para o local às 9h deste sábado (5) para demonstrar apoio ao ex-presidente. "Vamos voltar todo dia para a frente da casa do Lula para mostrar que os apoiadores estão com ele."

Mais cedo, Marques e deputados do PT estiveram com o ex-presidente após a chegada dele ao apartamento onde mora. A deputada estadual Ana do Carmo, Lula disse que "não deve nada" e prometeu lutar.

A PM disse que manterá um carro da corporação no local por prazo indefinido.

Ainda nesta noite, o ex-presidente deve deixar o apartamento para participar de um ato no Sindicato dos Bancários, em São Paulo.


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