Folha de S. Paulo


Após disputa concorrida, Dilma indica nomes para cadeiras no STJ

Alan Marques - 18.dez.2015/Folhapress
BRASÍLIA, DF, BRASIL, 18.12.2015. A presidente Dilma Rousseff participa de cerimônia de assinatura da Medida Provisória do Acordo de Leniência, que tem como efeito preservar empregos nas empresas envolvidas em escândalos de corrupção. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
Presidente Dilma Rousseff

Após uma das disputas mais concorridas ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), a presidente Dilma Rousseff decidiu indicar para ocupar cadeiras no tribunal os desembargadores Antonio Saldanha Palheiro e Joel Paciornik.

Palheiro era do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e Paciornik do TRF da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). As indicações foram publicadas nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União. Os magistrados ainda serão sabatinados e terão que ser aprovados pelo Senado.

A disputa pelas vagas movimentou o cenário jurídico, sendo que a lista tríplice enviada à Presidência tinha 40 candidatos para uma vaga.

A mobilização foi motivada pela chamada PEC da Bengala, que elevou para 75 anos a aposentadoria compulsória de magistrados. Com a nova regra, a expectativa é de que a cadeira destinada a desembargadores estaduais será aberta apenas em 2026.

Antonio Saldanha Palheiro foi indicado para preencher a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Sidnei Beneti, enquanto que Joel Paciornik foi indicado para o preenchimento da vaga do ministro aposentado Gilson Dipp.

O STJ é composto de 33 ministros: um terço de magistrados oriundos dos Tribunais Regionais Federais, um terço de desembargadores provenientes dos Tribunais de Justiça e um terço, em partes iguais, alternadamente, de advogados e membros do Ministério Público Federal, estadual e do Distrito Federal.


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