Folha de S. Paulo


Colunistas abrem espaço para que mulheres falem de seus direitos

Colunistas da Folha e de outros veículos estão cedendo seu espaço nos jornais para a campanha #AgoraÉQueSãoElas, cujo objetivo é permitir que mulheres escrevam sobre a violência contra pessoas do sexo feminino e outros assuntos de seu interesse.

O movimento surgiu com a campanha contra o projeto de lei 5069/13, do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que dificulta o aborto nos casos permitidos pela legislação brasileira, prevê punições para quem facilitar a prática e exige a apresentação de exame de corpo de delito para atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) nos casos de estupro.

Lançada domingo, a iniciativa ganhou seu primeiro espaço na Folha nesta segunda (2), quando a coluna de Gregorio Duvivier foi ocupada por texto da professora Manoela Miklos, da PUC de São Paulo. Nesta terça (3), a socióloga Julita Lemgruber escreve no espaço de Marcelo Freixo.

No portal UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, Leonardo Sakamoto cedeu seu espaço a Jules de Faria e Louise Bello, do site Think Olga. Camila Kfouri, filha de Juca Kfouri, escreveu no blog do pai. Para Miklos, em vez de pregar a necessidade de ouvir as mulheres, é melhor que os homens cedam o espaço de suas colunas.


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