Folha de S. Paulo


Reportagens especiais e fotografias da Folha são finalistas do Prêmio Esso

Duas reportagens especiais, uma fotografia e uma série de fotos produzidas por jornalistas da Folha são finalistas em quatro categorias do Prêmio ExxonMobil, o antigo Prêmio Esso, o concurso mais importante do jornalismo brasileiro.

A reportagem especial da Folha "Líquido e incerto - o futuro dos recursos hídricos no Brasil", que mostra como o Brasil está despreparado para os eventos de mudanças climáticas, é finalista nas categorias Regional Sudeste e Informação científica, tecnológica ou ambiental.

Para preparar o material, os repórteres Marcelo Leite, Lalo de Almeida, Eduardo Geraque, Fernando Canzian, Rafael Garcia e Dimmi Amora mergulharam fundo em três situações-limite –secas em São Paulo e no semiárido nordestino e inundações no rio Madeira– para mostrar relatos preocupantes sobre o despreparo do país para enfrentar as emergências que virão.

O mesmo trabalho já foi vencedor, na categoria Internet, do Prêmio CNI de Jornalismo 2015.

A reportagem especial "Boyhood Bolsa Família" é finalista na categoria Telejornalismo.

O material, transmitido pela TV Folha, foi produzido por Fernando Canzian, André Felipe, Leo Caldas, Mário Kanno, Renata Maneschy, Lucas Zimmerman, Rubens Alencar, Carolina Daffara e Paula Reverbel.

Para a reportagem, o repórter especial Fernando Canzian acompanhou ao longo de dez anos a trajetória de duas famílias no Nordeste beneficiárias do principal programa social do país. O material conta com um documentário de 18 minutos que discute ainda aspectos positivos e negativos do programa e o impacto da atual crise econômica entre os beneficiários.

A Folha é finalista ainda no Prêmio ExxonMobil com dois trabalhos na categoria Fotografia. Estão concorrendo o conjunto de fotos "Retratos do crack", do repórter fotográfico Felipe Dana, e a fotografia "Terremoto em Katmandu", de Daniel Marenco.

Os vencedores do prêmio serão divulgados no dia 19 de outubro.

Ao todo, o concurso teve 1.021 trabalhos inscritos. Os finalistas estão divididos em 35 matérias de texto, 15 de criação gráfica, 10 de fotografia e 10 de telejornalismo.

"Durante a tarefa de análise, todos os textos e imagens foram examinados por, pelo menos, três jurados numa primeira fase do processo. Os trabalhos considerados os melhores de texto foram então submetidos a novo escrutínio por equipes de 4, 6 e até 10 jurados", informou a organização do prêmio.

O concurso tem 60 anos de existência e está dividido em 12 categorias: Fotografia, Educação, Informação econômica, Informação científica, tecnológica ou ambiental, Primeira página, Criação gráfica - jornal, Criação gráfica - revista, Regional Norte-Nordeste, Regional Centro-Oeste, Regional Sul, Regional Sudeste e Telejornalismo.

Na categoria Sudeste, além da Folha, também concorrem o jornal "O Globo", com o trabalho "O que eles fazem com seu voto", e o jornal "O Estado de S. Paulo", com "Farra do Fies", "Favela Amazônia" e "Perigosas pedaladas: as manobras fiscais que encurralaram Dilma".


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