Folha de S. Paulo


PF pede arquivamento de inquérito de Cabral e Pezão na Lava Jato

Daniel Marenco - 14.jun.2013/Folhapress
RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 14-06-2013, 10h30: Foi dado na manha desta sexta-feira (14), no Complexo Esportivo da Rocinha, zona sul do Rio, o pontape inicial do PAC 2. O projeto investira R$ 2,6 bilhoes em tres favelas cariocas: Rocinha, na zona sul; Jacarezinho, zona norte e Complexo do Lins, na zona oeste. Do total, R$ 1,8 bilhao cabera ao governo federal, e R$ 800 milhoes ao Estado. A cerimonia contou com as presencas da presidente Dilma Rousseff, do prefeito Eduardo Paes, governador Sergio Cabral e seu vice Luiz Fernando Pezao. Em seu discurso de cerca de 30 minutos, Dilma exaltou as obras do PAC e disse estar orgulhosa. (Foto: Daniel Marenco/Folhapress, PODER)
O ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral

A Polícia Federal pediu nesta quinta-feira (10) o arquivamento do inquérito em que apurava as suspeitas de envolvimento do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do seu antecessor, Sérgio Cabral (PMDB), no esquema de corrupção da Petrobras.

No relatório enviado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), a PF conclui que não foram encontradas provas de crimes praticados pelos peemedebistas e pelo ex-chefe da Casa Civil fluminense Regis Fischer, que também estava sendo investigado.

Relator do caso no STJ, o ministro Luis Felipe Salomão enviou a manifestação da PF à Procuradoria-geral da República (PGR) para que os procuradores se pronunciem.

A PGR, agora, tem quatro caminhos possíveis: pedir o arquivamento do inquérito; oferecer a denúncias contra os investigados, apesar do posicionamento da PF; fazer novas diligências ou solicitar que a Polícia as faça.

Seja qual for a decisão, a PGR precisará enviar sua manifestação ao STJ.

SUSPEITAS

Em depoimento, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que trabalhou para o "caixa dois" da campanha do ex-governador Sérgio Cabral ao governo do Rio, em 2010.

Costa afirmou ter articulado uma doação de R$ 30 milhões para a chapa encabeçada por Cabral e que tinha Pezão como vice.


Endereço da página:

Links no texto: