A presidente Dilma Rousseff deve se reunir por volta das 17h com seus ministros da articulação política para avaliar os protestos de rua deste domingo (16) e definir se haverá ou não um pronunciamento oficial do governo.
Vão participar do encontro, no Palácio da Alvorada, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça).
O monitoramento inicial do governo apontava para uma concentração menor de manifestantes em relação aos protestos de abril, que já haviam sido menores do que os de março.
A posição pública do governo, caso haja, se dará por meio de uma declaração à imprensa ou uma entrevista coletiva –possivelmente de Cardozo.
Nesta manhã, os protestos ocorreram em pelo menos oito capitais do país, além do Distrito Federal.
Em Brasília, o ato foi dado com encerrado pelos organizadores por volta das 12h30. A estimativa oficial do comando da PM é de 25 mil pessoas, público semelhante ao de abril. Em março, PM estimou público entre 45 mil e 50 mil pessoas.
No Rio, manifestantes lotaram a orla de Copacabana com faixas e cartazes contra Dilma, o ex-presidente Lula e o PT.
Ainda não há estimativa de público -no protesto de abril, a PM do Rio não divulgou números, mas os organizadores falaram de 20 mil presentes. Em março, a PM calculou 100 mil presentes.
Em Salvador, a PM estimou 4.000 pessoas no Farol da Barra e, em Belém, 1.500 pessoas na região central da cidade –os organizadores falaram em 6.000.
Em São Paulo, a manifestação ocorrerá na avenida Paulista a partir das 13h, embora grupos já se reúnam na região, sobretudo no entorno do Masp, desde a manhã.