Folha de S. Paulo


Combater a corrupção é 'meta constante' do governo, diz Dilma

Em dia de protestos em todo o país contra o governo federal, a presidente Dilma Rousseff usou seu perfil em rede social para afirmar que "o combate à corrupção é meta constante" de sua gestão.

A mensagem destacou ainda que Dilma enviou ao Congresso, no mês passado, "um conjunto de propostas" que visam coibir irregularidades.

"A guerra contra a corrupção deve ser, simultaneamente, uma tarefa de todas as instituições, uma ação permanente do governo e também um momento de reflexão da sociedade de afirmação de valores éticos," disse em texto publicado no Facebook, na tarde deste domingo (12).

A mensagem, em página administrada pelo Partido dos Trabalhadores, exibe ainda um vídeo em que são citados os projetos de lei enviados ao Legislativo com foco no combate à corrupção - entre eles, o que exige ficha limpa de funcionários federais e proposta sobre confisco de bens vindos de enriquecimento ilícito.

O texto é seguido da hashtag "100DiasComDilma", em referência ao período de gestão do segundo mandato da presidente.

Reprodução
No Facebook, Dilma fala sobre o combate à corrupção
No Facebook, Dilma fala sobre o combate à corrupção

DATAFOLHA

De acordo com pesquisa Datafolha finalizada nesta sexta-feira (10), 22% dos entrevistados apontam a corrupção como segundo maior problema do país atualmente - no topo da lista, está saúde (23). Durante os protestos de junho de 2013, o tema ocupava a terceira colocação, com 11% das respostas.

A pesquisa foi realizada em 171 municípios e realizou 2.834 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O instituto também divulgou pesquisa referente aos protestos deste domingo (12). Segundo o Datafolha, cerca de 100 mil pessoas protestaram contra o governo Dilma Rousseff na Avenida Paulista, no centro de São Paulo.

No horário de pico, às 16h, a estimativa é que havia 92 mil pessoas na Paulista.

CRÍTICAS

Os movimentos que foram às ruas em São Paulo fizeram também duras críticas à oposição, principalmente ao PSDB e ao senador Aécio Neves (MG), segundo colocado na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014.

Entre os gritos contra Dilma, o ex-presidente Lula e o PT, lideranças do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem Pra Rua, dois dos principais organizadores dos atos pelo país, fizeram discursos críticos à oposição e cobraram de Aécio uma postura mais atuante e efetiva em favor do impeachment.


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