Folha de S. Paulo


No Rio, Lindbergh tem R$ 12 milhões em dívida de campanha

Apesar do socorro da campanha da presidente Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias (PT) acumulou R$ 12 milhões em dívidas na disputa pelo governo do Rio. O débito deve ser assumido pelo partido.

De acordo com a prestação de contas divulgada nesta terça-feira (4) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o petista arrecadou R$ 7,3 milhões, mas gastou R$ 19,3 milhões.

Só foram divulgados dados referentes aos candidatos que não disputaram o segundo turno da eleição. As contas do governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do senador Marcelo Crivella (PRB) só serão disponibilizadas no fim do mês.

Da receita total de Lindbergh, que ficou em quarto com 10% dos votos válidos, R$ 1,4 milhão veio de contribuição da campanha de Dilma.

A petista também repassou recursos para o deputado Anthony Garotinho (PR), que ficou em terceiro com 19,7% dos votos válidos. O ex-governador recebeu R$ 919 mil da campanha da presidente, o que o ajudou a fechar as contas, com R$ 5,5 milhões de receita e despesa. No Estado, Dilma tinha o apoio de Pezão, Crivella, Garotinho e Lindbergh.

O professor Tarcísio Motta (PSOL) não entregou sua prestação de contas final, segundo o TSE.

SENADO

Acusado por diversos fornecedores por não pagamento durante a campanha, o senador eleito Romário (PSB) fechou as contas no azul. De acordo com os dados enviados ao TSE, o deputado arrecadou e gastou R$ 1,2 milhão.

Já o vereador César Maia (DEM), derrotado na disputa, acumulou uma dívida de R$ 1,7 milhão. Ele arrecadou R$ 4,5 milhões, mas gastou R$ 6,2 milhões.


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