Folha de S. Paulo


Ex-diretor tentou obter novo RG para conseguir circular

No primeiro dia após sair da prisão na Itália, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato fez uma tentativa frustrada de obter novo documento de identidade para recuperar a liberdade plena de circulação em seu refúgio europeu.

O petista não pode praticar atos banais como viajar de avião, hospedar-se sozinho em hotéis, alugar um imóvel em seu nome nem realizar qualquer trâmite burocrático sozinho, porque o único documento de Pizzolato é um alvará de soltura que não tem valor como identidade.

Nesta quarta (29) pela manhã, Pizzolato esteve na polícia de Módena para pedir uma segunda via da identidade, mas foi informado que não poderia receber uma nova porque seu documento não fora furtado ou extraviado, mas apreendido pela Justiça.

Na ocasião de sua prisão em fevereiro, além de documentos em nome do irmão usados para fugir do Brasil e cartões de crédito, a polícia italiana apreendeu uma carteira de identidade italiana emitida em Treviso (norte do país), em outubro de 2013, após alegar que os seus documentos haviam sido roubados.

Apesar de estar em liberdade, sua identidade italiana não foi restituída porque faz parte do conjunto que integra o processo que ele responde no país.


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