Atual governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), 66, venceu o ex-senador Expedito Júnior (PSDB), 51, no segundo turno e vai continuar à frente do Palácio Rio Madeira nos próximos quatro anos.
Com 100% das urnas apuradas neste domingo (26), o peemedebista tinha 53,43% dos votos, ante 46,57% do tucano, e o resultado estava matematicamente definido.
Confúcio, que já vencera por pequena margem no primeiro turno (35,8% a 35,4%), conseguiu o apoio de 47 dos 52 prefeitos do Estado na reta final da disputa, inclusive tucanos, para se reeleger.
Na campanha, o peemedebista tentou passar a imagem de um político que não só promete, mas faz, e é honesto –referência direta a Expedito, que foi condenado pelo STF (Superior Tribunal Federal) em 2009 por compra de votos e abuso de poder econômico na eleição de 2006, quando se elegeu senador.
O tucano atacou Confúcio principalmente na saúde, na educação e na segurança pública, tentando se colocar como o candidato da mudança e dizendo que faria mais –e mais rápido– do que o governador.
Enquanto Expedito usou o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB) em todas as suas propagandas do segundo turno, Confúcio limitou-se a dizer que tem boa relação com o governo federal, sem citar a presidente Dilma Rousseff (PT).
Para o segundo mandato, Confúcio prometeu entregar 20 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida (a mesma quantia do primeiro) e as obras em andamento na saúde, ampliar de 20 para 40 as escolas de tempo integral, quintuplicar a produção de grãos do Estado, terminar de pavimentar 100% das rodovias estaduais e fazer um forte ajuste nas contas públicas, reduzindo as despesas em 30% e aumentando em 13% as receitas ao ano.
No primeiro mandato, no entanto, Confúcio aumentou o comprometimento da receita com a folha de pagamento de 39,3% para 46,6% em 2013, ultrapassando o limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal.