Folha de S. Paulo


PSOL define neutralidade no 2º turno no Rio, com 'veto' a Pezão e Crivella

O PSOL do Rio de Janeiro definiu nesta quarta-feira (8) a noite que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputam o segundo turno para o governo do Estado.

Segundo Honório Oliveira, secretário-executivo do partido, nem Luiz Fernando Pezão (PMDB) nem Marcelo Crivella (PRB) tem qualquer identificação com o programa do PSOL para o Rio de Janeiro.

Na linha do PSOL nacional, em que Luciana Genro, candidata da legenda à Presidência, anunciou mais cedo que não haveria apoio a ninguém mas um veto especial a Aécio Neves (PSDB) na disputa, o partido no Rio definiu "veto aos dois".

"Nesse caso, nosso veto é aos dois candidatos, tanto a um quanto ao outro. O PSOL rejeita ambos por total falta de identidade programática", afirmou Oliveira.

Ele disse ainda que os rumores de que Pezão e Crivella haviam procurado o PSOL não procedem.

"Não houve nenhum contato formal, teve aqueles que tentaram surfar na onda", disse.

O PSOL se tornou uma sigla de interesse dos candidatos no segundo turno especialmente pelo bom desempenho de Tarcisio Motta nas urnas. O candidato do PSOL ao governo estadual surpreendeu ao conquistar 8,9% dos votos, índice maior do que as projeções de todas as pesquisas até a eleição. Ele ficou em quinto lugar, mas apenas 86 mil votos atrás de Lindbergh Farias (PT), que fez uma campanha mais farta de recursos e contou com o apoio explícito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


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