Com o resultado do primeiro turno das eleições, integrantes da cúpula do PT já se movimentam para neutralizar o apoio da candidata derrotada à Presidência Marina Silva (PSB) ao adversário Aécio Neves (PSDB-MG), segundo colocado.
A ideia é escalar o governador do Acre, Tião Viana (PT) e o senador Jorge Viana (PT-AC) para impedir que Marina mergulhe na campanha tucana. Do mesmo reduto eleitoral, os irmãos Viana são ligados a pessebista, no entanto, há quem duvide de uma aproximação dela com o PT.
Segundo petistas, a candidata derrotada está magoada com as investidas da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff para desconstruir sua imagem. Com 99,6% das urnas apuradas, Marina tem 21,30% dos votos. Dilma tem 41,56%, e Aécio, 33,60%.
Fora do segundo turno e apesar de não citar nomes, Marina sinalizou na noite deste domingo (5) que pode apoiar um dos candidatos à Presidência, diferentemente da posição que tomou em 2010, quando se declarou neutra.
Em um espaço de eventos em São Paulo, ela afirmou que o programa de governo que lançou é a base de qualquer diálogo e indicou na direção Aécio, ao afirmar que "o Brasil sinalizou claramente que não concorda com o que aí está" e que reivindica uma "mudança qualificada".
