O candidato Aécio Neves (PSDB) afirmou neste sábado (4) que "ninguém é melhor do que ninguém", quando perguntado sobre o que lhe diferencia de Marina Silva (PSB).
A última pesquisa Datafolha indicou, apesar de Marina estar numericamente à frente de Aécio, os dois estão empatados tecnicamente.
"Ninguém é melhor do que ninguém. Tenho enorme respeito pela Marina, que disputa com dignidade a oportunidade também de presidir o Brasil, da mesma forma que eu. Não há diferença entre nós", afirmou, antes do início de uma maratona de quatro carreatas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Mas o tucano destacou o que considera ser seu diferencial. "Eu tenho a oportunidade de oferecer ao Brasil um projeto experimentado, um grupo político altamente qualificado em todas as áreas e a experiência de um governo extremamente exitoso. [É importante] A experiência nessa hora para o enfrentamento das dificuldades que vamos ter pela frente", salientou.
SERENIDADE E OTIMISMO
Pouco antes da terceira carreata do dia, o tucano comentou sobre a pesquisa CNT divulgada neste sábado que o colocou na frente de Marina Silva. A pesquisa dá a Dilma Rousseff (PT) 40,6%, a Aécio 24% e a Marina 21%.
"Recebo com muita serenidade e obviamente otimismo. Tenho percebido nas ruas que há um clima favorável à nossa candidatura. Vamos continuar até o último momento acreditando na possibilidade de estar no segundo turno".
Neste sábado, Aécio destacou que pretende manter uma meta de inflação abaixo dos atuais 4,5 para sinalizar ao mercado que haverá previsibilidade em seu governo.
Como a Folha mostrou hoje o pano do tucano é 3% ao ano. "Podemos até o final do nosso mandato reduzir a inflação focando em uma meta menor do que a atual, de 4,5. O que os mercados aguardam são regras para saber como vai funcionar o futuro governo", afirmou.
Em seguida, disse: "A atual presidente, o máximo que conseguiu nos apresentar, foi quem será seu ex-futuro ministro da Fazenda", disse sobre o anúncio da presidente afirmando que Guido Mantega não fica em em segundo mandato.
Aecio também reiterou as críticas contra os Correios, que afirma ter a estrutura usada para beneficiar Dilma.
"Isso é um acinte, é um crime eleitoral que está sendo cometido porque busca-se favorecer uma candidatura em detrimento de outras. A isonomia no pleito é a regra que a justiça determina".