Folha de S. Paulo


Empolgado com pesquisas, Aécio volta a criticar Dilma e Marina

Em sua terceira escala na campanha desta quarta-feira (1º), em Governador Valadares (MG), o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, demonstrando animação com os resultados das últimas pesquisas, voltou a criticar suas concorrentes diretas, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a ex-senadora Marina Silva (PSB).

"Mais quatro anos desse governo intervencionista será trágico para país. E a candidata Marina, infelizmente, não adquiriu as condições de governabilidade, não conseguiu superar as enormes contradições que permeiam a sua candidatura", afirmou o tucano.

Aécio disse que apenas sua candidatura poderá recolocar o país no caminho do crescimento econômico e que "o problema não é o país, é esse governo que está aí". Segundo ele, o Brasil não pode "perder essa oportunidade" de mudar o atual ciclo de governo.

Aécio disse que tem recebido informações sobre a manutenção de sua tendência de alta nas pesquisas e que irá para o segundo turno.

O tucano foi questionado sobre busca de apoios no segundo turno, inclusive com o PSB. Ele disse que "seria desrespeito" da sua parte abordar esse tema agora e que sua aliança é com a sociedade.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (30) mostra que ele está cinco pontos atrás de Marina (25% a 20%). Dilma tem 40%.

O resultado empolgou Aécio e sua militância. Os assessores da campanha do tucano procuravam demonstrar animação com a receptividade ao tucano nos últimos dias.

Segundo esses assessores, houve aumento de contatos com pedidos de vídeos, fotos e outros materiais produzidos pela campanha.

CHEGADA TARDIA

Aécio começou o dia em Mogi das Cruzes, em São Paulo, passou por Juiz de Fora (MG) e chegou a Governador Valadares somente às 18h, com uma hora e meia de atraso. Muita gente o esperava no aeroporto.

Como ainda ele ainda concedeu entrevista no local, a carreata programada para 17h só chegou ao centro da cidade do leste mineiro às 19h20, quando o comércio já estava fechado. A saída da campanha foi cancelar o discurso que ele faria nas proximidades do mercado popular da cidade.


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