Folha de S. Paulo


Vantagem cai, mas Alckmin venceria no 1º turno, indica Datafolha

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), permanece como líder isolado e com intenções de votos suficientes, se a eleição fosse hoje, para conquistar um segundo mandato no primeiro turno, mostra nova pesquisa Datafolha.

Mas suas chances de liquidar a eleição em 5 de outubro vêm diminuindo desde o início do horário eleitoral gratuito. Na primeira quinzena de agosto, o governador tinha 55% das intenções de voto, índice que passou para 53% na primeira semana de setembro e que agora é de 49%.

Seu adversário mais próximo, Paulo Skaf (PMDB) tinha 16% na primeira quinzena de agosto, subiu para 22% no início de setembro e manteve esse mesmo percentual na pesquisa atual.

O Datafolha também fez uma simulação de um eventual segundo turno entre Alckmin e Skaf. Nela, o tucano derrotaria o candidato do PMDB por 58% a 30%. Os índices são iguais aos apurados na semana passada.

O terceiro colocado na disputa do primeiro turno, Alexandre Padilha (PT), apenas oscilou de 7% na semana passada para 9% nesta. A variação está dentro do limite da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em seguida aparecem Gilberto Natalini (PV) e Laércio Benko (PHS), com 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram. Votos em branco ou nulo somam 8%, e 9% não souberam ou não quiseram opinar.

Alckmin perdeu vantagem principalmente entre os eleitores que têm de 35 a 44 anos (caiu de 50% para 44% entre eles), junto aos que têm 60 anos ou mais (de 61% para 50%), na parcela dos que estudaram até o ensino fundamental (de 57% para 52%), entre os mais pobres (54% para 50%) e nas cidades que têm de 50 mil a 200 mil eleitores (62% para 50%).

A pesquisa foi realizada do dia 8 a 9 de setembro por meio de 2.046 entrevistas em 56 municípios do Estado.

O levantamento mostra que o petista Padilha segue como o mais rejeitado entre os eleitores paulistas. Disseram que não votariam nele de jeito nenhum 36% do eleitorado, índice similar ao do início de setembro. Já Skaf é rejeitado por 25% dos eleitores e Alckmin, por 20%.

Já a gestão do atual governador é aprovada por 46%, índice que ficou estável.

Euclides Mendes e William Mur/Editoria de Arte/Folhapress

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