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Marco Feliciano diz ver contradição em críticas do PT a Marina Silva; veja

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Em entrevista à "TV Folha" nesta quinta-feira (4), o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) declarou que votaria na ex-senadora Marina Silva (PSB) num segundo turno das eleições presidenciais deste ano, mas que não a vê como "candidata dos evangélicos".

"Marina não é candidata dos evangélicos, é candidata do povo. Embora sejamos ambos evangélicos, estamos propondo nesse momento quem possa oferecer uma alternativa ao PT", disse o pastor, que busca a reeleição neste ano.

O pastor vê contradição nas críticas que o PT faz à candidata do PSB. Ele discorda que Marina seja uma religiosa fundamentalista. "Quem foi pedir voto em igreja até agora? Dilma, Aécio. Marina não foi a nenhuma igreja até agora", afirmou.

Feliciano também lembrou da votação do projeto de lei 122, que tinha como objetivo criminalizar a homofobia, e ao qual bancada evangélica no Congresso se manifestou contrária.

"O PT não moveu um dedo para aprovar o PL 122. Agora, vem dizer que a Marina é homofóbica?", questionou.

No final de 2013, o PL 122 foi anexado ao projeto de lei de reforma do Código Penal brasileiro, o que foi considerado uma derrota pelos movimentos LGBT.

O deputado, que chegou a subir no palanque de Dilma Rousseff em 2010, disse que se desiludiu com o partido da presidente.

"Aprendi em três meses a não confiar em petista", afirmou.

Ao final da conversa com os jornalistas da Folha Fernando Canzian e Anna Virginia Balloussier, que também contou com a participação da apóstola Valnice Milhomens, Marco Feliciano cantou a canção "Milagre", de Anderson Freire.

ENTREVISTAS

Nesta quarta-feira (3), o deputado federal Paulo Maluf (PP) foi entrevistado ao vivo pela "TV Folha", que coletou mensagens de eleitores favoráveis e contrários a ele. Na entrevista, Maluf criticou as presidenciáveis Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT).

Os economistas Sérgio Vale, da MB Associados, e Fernando Sampaio, da LCA Consultores, debaterão nesta sexta-feira (5) as questões do mercado nas eleições.


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