Folha de S. Paulo


Com morte de Campos, Dilma cancela agendas de campanha nos Estados

Após a confirmação da morte do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (13) o cancelamento de todas as atividades de sua campanha previstas para os próximos três dias nos Estados e reuniões em Brasília.

A decisão foi seguida pela cúpula do PT que, "em função do trágico fato", cancelou todas as atividades públicas referentes à campanha eleitoral 2014 nas esferas nacional, estadual e municipal, em manifestação de luto com duração de três dias.

O texto fala ainda que o "conjunto do Partido dos Trabalhadores manifesta imenso pesar pelo falecimento" de Campos e afirma que a legenda se "solidariza com os familiares, amigos e correligionários de Eduardo Campos neste momento de dor diante de tão grande perda".

Integrantes da campanha de Dilma estão em estado de choque com a notícia. Segundo interlocutores do Planalto, Dilma deverá ir a Pernambuco com o ex-presidente Lula.

Candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha se emocionou ao falar da morte de Campos. Ele disse que o socialista, ficará marcado na vida política por sua passagem como ministro de Ciência e Tecnologia do governo Lula.

Padilha afirmou que era amigo pessoal do ex-governador e que se solidariza com toda família.

"É uma tragédia e grande perda para nós de um político da nova geração", disse o petista bastante emocionado.

ACIDENTE

A aeronave partiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). O acidente aconteceu na rua Vahia de Abreu, no bairro do Boqueirão, região central de Santos. Além de Campos, há mais seis mortos, segundo a Aeronáutica.

De acordo com nota da Prefeitura de Santos, ao menos sete ficaram feridas, mas já foram encaminhadas ao hospital e não correm risco de vida. Elas não estavam na aeronave.


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