Folha de S. Paulo


Skaf diz que vota em Dilma, promete ensino integral e passe livre no metrô

O candidato ao governo paulista, Paulo Skaf (PMDB), fez uma série de promessas nesta sexta-feira (8) durante sabatina realizada pelo jornal "O Estado de São Paulo".

O segundo colocado na pesquisa Datafolha, com 16% dos votos ante 54% de Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que, num eventual governo seu, "todos os alunos que entrarem no ensino fundamental vão estudar em período integral" a partir de 2016.

Apesar de detalhar como vai fazer uma de suas bandeiras eleitorais, não disse quanto custará a mudança no sistema de educação.

Segundo Skaf, vai demorar nove anos até que todos os alunos ingressantes estejam estudando o dia todo.

Em relação ao orçamento, o candidato limitou-se a dizer que existe dinheiro para cumprir sua promessa.

Com objetivo de dar condições para que os alunos frequentem as escolas, o presidente licenciado da Fiesp fez outra promessa.

"Vou criar o passe livre de metrô e ônibus intermunicipais. Nenhum estudante vai pagar nada", garantiu.

No item transportes, outra promessa. "Vou fazer 70 quilômetros de metrô, todos por meio de PPP [parceria público privada]", também se comprometeu Skaf.

Nesta conta, segundo ele, estão inclusos projetos que o governo Alckmin vai deixar pronto, alguns até licitados, até o fim do atual mandato.

Mas Skaf não disse quantos quilômetros novos serão realizados em uma eventual gestão dele à frente do Palácio dos Bandeirantes.

VOTO EM DILMA

Sem citar o nome da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, Skaf disse que vai votar com o partido dele em nível federal.

O PMDB é o partido do atual vice-presidente, e também candidato à reeleição, Michel Temer.

"Em São Paulo, PT e PSDB são meus adversários" afirmou Skaf, deixando claro que não subirá no palanque petista nestas eleições.

Durante todo o evento, que contou com os filhos de Skaf e de Gilberto Kassab (PSD), candidato ao senado na chapa do PMDB, o candidato fez um esforço para vender a imagem de ser uma opção aos tucanos e aos petistas.


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