O candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, negou nesta quinta-feira (31) que o deputado estadual Luiz Moura (PT) se tornará um problema em sua campanha e disse que o PSDB é quem tem muitas sombras para administrar na corrida ao Palácio dos Bandeirantes.
A Executiva estadual do PT em São Paulo aprovou nesta quinta a expulsão de Moura, suspeito de ligação com a facção criminosa PCC. A decisão precisa ser referendada pelo diretório Estadual do PT que se reúne nesta sexta.
"Esse é um caso superado. O PT tomou uma decisão rápida, eficaz, diferente do PSDB que tem muitas sombras como o Robson Marinho [conselheiro do Tribunal de Contas do Estado]", disse candidato.
Marinho é investigado por suspeita ter recebido propina do cartel do metrô em SP.
Padilha ainda atacou Márcio França (PSB), candidato à vice do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que busca a reeleição. Segundo o petista, a justiça já julgou França, o que o impediria de disputar as eleições.
Em mais uma crítica à gestão Alckmin, Padilha acusou o governador de "colocar o projeto da reeleição acima" do direito da população de ter água ao rejeitar recomendação do Ministério Público para realizar um racionamento do abastecimento devido a crise no Sistema Cantareira.
Questionado sobre o fato do prefeito Fernando Haddad ter dito à Folha que Padilha ainda é desconhecido, o candidato evitou polemizar com o correligionário.
"O povo também espera pessoas novas na política".
| Editoria de Arte/Folhapress |
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