Folha de S. Paulo


Deputado teve a prisão decretada pela Justiça de Nova York em 2007

Desde 2007 o deputado Paulo Maluf (PP-SP) é réu em Nova York (EUA) sob acusação de roubo, fraude e lavagem de dinheiro porque US$ 11,7 milhões (R$ 26 milhões) dos recursos que ele teria desviado de obras quando foi prefeito de São Paulo passaram pelo Banco Safra local. Ele nega as acusações.

Ainda em 2007, Maluf e seu filho Flávio tiveram a prisão decretada pela Justiça de lá. É por causa dessa ação que ele foi incluído na lista de procurados da Interpol.

No primeiro semestre deste ano, a defesa do deputado propôs um acordo com a Promotoria, pelo qual Maluf pagaria uma multa de US$ 1 milhão e entregaria um anel de Sylvia Maluf para se livrar da ordem de prisão.

Esta é a segunda vez que Maluf tenta um acordo. Em 2009, seus advogados propuseram pagar entre US$ 13 milhões e US$ 15 milhões para acabar com a ação. No final daquele ano, a Promotoria retirou o nome de Maluf da lista da Interpol para que ele pudesse tirar férias na Europa.

Após a suspensão temporária do pedido de prisão, os advogados de Maluf abandonaram as negociações. O promotor do caso à época, Adam Kaufmann, disse que Maluf o enganou. A defesa de Maluf já tentou revogar a ordem de prisão, restaurada em seguida, mas a Suprema Corte de Nova York a manteve.


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