As Procuradorias Regionais Eleitorais de 21 Estados questionam o registro de ao menos 626 candidaturas nestas eleições, segundo balanço parcial divulgado pelo Ministério Público Federal desta terça-feira (15) e levantamento da Folha.
Do total de ações, em sete Estados há impugnações de registros de candidatos ao cargo de governador.
Entre eles, está Neudo Campos (PP), em Roraima. Contra o ex-governador pesa condenação por crime contra a administração pública e por improbidade administrativa, renúncia ao cargo de deputado federal e rejeição de contas pelo TCU.
Em Rondônia, ocorreu uma situação peculiar: dois políticos se registraram para concorrer ao governo pelo PSDB. Ambos tiveram o registro questionado.
Segundo a Procuradoria do Estado, Expedito Júnior tem uma condenação no Tribunal Regional Eleitoral e não quitou uma dívida de eleição anterior e, por isso, estaria inelegível. Já o candidato Dr. Alves não teria sido escolhido em convenção partidária.
Também no Piauí foram contestados os registros de dois postulantes ao governo: Daniel Vasconcelos Solon (PSTU), por falta de desincompatibilização, e Nilo Carvalho Neto (PPL), por ausência de documentos.
Na Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que pleiteia o cargo de governador, teve sua candidatura contestada pela Procuradoria por prática de abuso de poder político e econômico.
Outros Estados com registros de candidatos ao governo impugnados foram Mato Grosso, Goiás e Tocantins.
Entre os que tentam concorrer ao Senado, a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro impugnou o registro de candidatura do ex-prefeito e atual vereador carioca, Cesar Maia (DEM).
Esse balanço é parcial, já que as Procuradorias têm até o final da semana para analisar o restante dos pedidos de registro.
MINAS
O Tribunal Regional Eleitoral mineiro também informou nesta terça que recebeu 1.175 ações contra registros de candidatos, dentre processos enviados pela Procuradoria Eleitoral do Estado e por partidos políticos.