Folha de S. Paulo


Metroviários fazem ato simbólico pelo 'direito de greve' em SP

O trabalhadores do Metrô de São Paulo pretendem realizar na próxima quinta-feira um ato público pelo "direito de greve". O encontro será na Faculdade de Direito da USP, a partir das 18h.

O protesto simbólico também pretende discutir e pressionar o governo do Estado a recontratar os 42 metroviários demitidos na última greve deflagrada pela categoria. No início do mês passado os trabalhadores cruzaram os braços por quatro dias.

"A demissão por motivação de greve fere as Convenções 98 e 135 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), ratificadas pelo governo federal, que garantem o direito à negociação coletiva e combatem as práticas antissindicais", disse o comunicado envidado pelo sindicato da categoria.

O ato no Largo São Francisco, deve contar com a presença de juristas e advogados. Devem palestrar durante o evento Jorge Luiz Souto Maior (professor da Faculdade de Direito da USP), Francisco Gérson Marques de Lima (professor da Universidade Federal do Ceará e membro do Ministério Público do Trabalho do Ceará) e Cezar Britto (ex-presidente da OAB Nacional e advogado de várias entidades sindicais).

Por meio de nota, o Metrô de São Paulo disse que os 42 ex-funcionários do Metrô foram demitidos e "não voltam mais". Sobre a manifestação, a companhia afirmou que não comentará o assunto.


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