Folha de S. Paulo


'Sou Dilma, não vamos cuspir no prato que comemos', diz Pezão

Apesar de abrir o palanque para o senador Aécio Neves (PSDB), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), reafirmou nesta quinta-feira (26) que defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Ele atribuiu o racha no PMDB do Rio, em que boa parte defende o tucano, à recusa do PT em apoia-lo na eleição para o governo do Rio. Os petista lançaram a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT).

"Esse movimento Aezão existe dentro do PMDB. O PT foi culpado desse movimento. Eu sou Dilma, não vou cuspir no prato que comemos por sete anos e cinco meses. Vou trabalhar pela presidente", disse o governador, em agenda com o prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Carlos Magno/Divulgação
Dilma, Luiz Fernando Pezão e um aluno do Pronatec
Dilma, Luiz Fernando Pezão e um aluno do Pronatec

O prefeito também defendeu Dilma, e criticou a aliança com o PSDB e DEM, principalmente em razão da escolha do ex-prefeito César Maia (DEM) para disputar a vaga do Senado na chapa.

"Não gosto da aliança. É uma aliança ruim. Houve movimentos do PT do Rio que infelizmente permitiu que esse movimento do Aezão surgisse. Acho um movimento ruim. É ruim essa solução para a política fluminense. Mas os argumentos foram dados pelo PT do Rio", disse o prefeito.

Paes disse que não decidiu quem apoiará para o Senado. Negou, contudo, que anulará o voto. "Por enquanto estou sem senador. Não defendo o voto nulo nunca. Vamos esperar. As convenções não terminam no dia 30? Vai aparecer alguém", disse ele.


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