Folha de S. Paulo


Barulho, poeira e tapumes causam transtorno no aeroporto de BH

Barulho, poeira, vaivém de operários e tapumes. Esse é o cenário encontrado pela Folha na segunda-feira (2) em visita ao aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

"Ninguém acredita que vai dar tempo [de ficar pronto para a Copa]", diz o motorista de van Waldrin Venâncio, 27, que diariamente busca e leva passageiros a Confins.

A chegada ao aeroporto mineiro já é uma aventura. Do estacionamento coberto ao terminal, o passageiro anda por calçadas empoeiradas e cercadas de obras. O trajeto, descoberto, vira um lamaçal em dias de chuvas.

No terminal, os passageiros convivem com barulho, poeira, andaimes, cheiro de cola, madeira e ferro no chão.

A praça de alimentação também não foi concluída.

"Nem o David Copperfield nem o Mr. M resolvem isso a tempo. Só Deus", disse Francisco Araújo, 52, técnico de refrigeração que trabalha na reforma de uma lanchonete.

A principal reclamação é a sinalização ruim, dentro do aeroporto e no acesso ao local.

Até a chegada a Confins demora mais do que o normal. Por causa das obras na av. Pedro 1º, o tempo gasto pela reportagem na manhã de segunda foi de 1 hora e 20 minutos, quase o dobro do tempo que se gastava antes.

OUTRO LADO

A prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Obras, informou que um viaduto e uma trincheira não serão concluídos a tempo e que essas obras da avenida, que integram um dos BRTs da cidade, não vão parar durante a Copa.

A Infraero informou que toda a sinalização de Confins será refeita para o Mundial e que as obras da praça de alimentação do terminal estão a cargo dos concessionários das lojas.


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