Folha de S. Paulo


Rachaduras em obras estão sendo reparadas, diz governo

O Ministério da Integração Nacional informou que as rachaduras identificadas pela Folha nos canais da transposição do rio São Francisco em Pernambuco e no Ceará já estão sendo reparadas e que a obra será totalmente concluída em 2015.

As fissuras que foram remendadas não geraram custos ao governo federal, segundo nota da pasta, que afirmou que os reparos não são "remendos". "A palavra 'remendo' não condiz com a solução técnica adequada em questão", diz a nota.

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Em relação às crateras encontradas em Mauriti (CE), o ministério disse que a empresa responsável pelas obras remanescentes já iniciou a recuperação das placas. Além disso, informou que não está pagando duas vezes pelo mesmo serviço, pois o valor dos reparos foi descontado do contrato com a empreiteira Delta, que deixou as obras no ano passado.

O mais recente balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), divulgado no mês passado, informa que o eixo leste da transposição avançou apenas 1% neste ano, com 52% de execução. Já o eixo norte saiu de 34% para 43% de execução entre fevereiro e outubro deste ano.

Segundo o governo federal, há 7.439 trabalhadores contratados para atuarem nas obras. "Com a conclusão das contratações remanescentes, o ministério tem reforçado o ritmo das obras. Somente em 2013, mais de 3.000 novas pessoas foram admitidas", informou o ministério.

O governo diz que os seis grandes lotes em que a obra foi dividida estão em atividade. Os dois canais feitos pelo Exército foram concluídos.

SEGURANÇA

O Ministério da Integração Nacional confirmou a morte do engenheiro que caiu no canal em Custódia (PE), mas negou que as obras desrespeitem normas de segurança.

"Ao longo das obras há sinalização. Em relação à iluminação, esse procedimento é utilizado quando há necessidade, ou seja, durante as atividades noturnas", informou.

"Em atenção a proteção dos canais, concomitantemente à execução das obras do São Francisco estão sendo feitas cercas de proteção ao longo do sistema", completou a nota do ministério.

Editoria de Arte/Folhapress

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