O Consulado da Itália em Assunção, Paraguai, afirmou nesta segunda-feira (18) que não há registro de que Henrique Pizzolato tenha solicitado um passaporte italiano à representação. Por meio de assessoria de imprensa, o consulado negou ter entregue o documento ao ex-diretor do Banco do Brasil.
Condenado no julgamento do mensalão, Pizzolato foi o único da lista dos 12 primeiros mandados de prisão expedidos até aqui pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que ainda não se entregou.
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| Reprodução/Interpol.int | ||
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| Reprodução da página da Interpol que lista o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato como procurado |
Ele teria saído do Brasil há cerca de 45 dias, e atravessado a fronteira entre Mato Grosso do Sul e Paraguai.
O petista tem cidadania italiana e segundo carta divulgada no fim de semana, deixou o Brasil com destino à Itália. "Por não vislumbrar a minha chance de ter um julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente, fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália", diz trecho da carta.
Os passaportes dos condenados do mensalão foram recolhidos pelo STF no ano passado, para evitar que eles deixassem o país.