Folha de S. Paulo


Folha recebe nove indicações ao Prêmio Esso 2013

A Folha foi o jornal que mais recebeu indicações ao Prêmio Esso 2013. Ao todo, foram nove indicações em seis categorias do prêmio: uma em reportagem, uma pelo programa "TV Folha", exibido na TV Cultura, uma em Educação, uma em Criação Gráfica Jornal, uma em Criação Gráfica Revista (com Serafina) e quatro em Fotografia.

Neste ano, foram avaliados 1.210 trabalhos. Desses, 70 foram escolhidos para a lista de finalistas pelos 35 jurados. Os vencedores da 58ª edição do prêmio serão conhecidos em 13 de novembro. Serão distribuídos R$ 112 mil em premiação.

REPORTAGEM

Uma série de reportagens mostrou como três das mais importantes figuras públicas do país utilizaram aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para proveito pessoal. A revelação dos casos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, levou a abertura de investigação pela Procuradoria-Geral da República e fez o governo passar a divulgar na internet os dados sobre os voos oficiais solicitados por autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. As reportagens foram produzidas pelos repórteres Leandro Colon, Vera Magalhães e Filipe Coutinho.

TELEJORNALISMO

Na categoria Telejornalismo, a "TV Folha" foi indicada pela cobertura da onda de protestos que aconteceram em junho deste ano por todo o país. As reportagens revelaram a repressão policial violenta e agressões a pessoas que não estavam na manifestação.

A jornalista da Folha Giuliana Vallone e os repórteres fotográficos Fabio Braga e Marlene Bergamo foram atingidos por balas de borracha disparadas por policiais durante o protesto de 13 de junho na capital paulista.

O "TV Folha" é exibido às 19h30 com reprise à meia-noite na TV Cultura e, também, pode ser visto no site da Folha. A equipe é composta por André Felipe, Bia Bittencourt, Carlos Cecconello, Cesar Gananian, Dani de Lamare, Demetrius Daffara, Douglas Lambert, Fábio Marra, Felix Lima, Fernando Canzian, Giuliana Vallone, Henrique Cartaxo, Isadora Brant, João Wainer, Mário Kanno, Márcio Neves, Melina Cardoso, Rodrigo Machado e Yago Metring.

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EDUCAÇÃO

Nessa categoria, a Folha foi indicada pela reportagem sobre políticas de cotas nas universidades públicas brasileiras produzida por Érica Fraga.

CRIAÇÃO GRÁFICA

A Folha foi indicada nas duas categorias de criação gráfica. Na edição jornal, a indicação foi para "DNA Paulistano 2012", série de cadernos especiais sobre São Paulo produzida por Fabio Marra, William Mur, Pablo Mayer e Roberto Oliveira.

Na edição revista, Teté Ribeiro, Adriana Komura e Luciano Schmitz foram indicados por "A iluminada". Para ilustrar a reportagem sobre a artista plástica alemã Christiane Kubrick, mulher do cineasta Stanley Kubrick, Serafina refez um retrato dela com elementos marcantes dos filmes do marido. Os cabelos são de rosas, para lembrar "Barry Lyndon", e máscaras que fazem referência ao filme "De Olhos Bem Fechados"; os lábios são de pirulitos, de "Lolita"; os óculos com munição, em referência a "Nascido para Matar".

FOTOGRAFIA

As fotos "Palácios invadidos", do repórter-fotográfico Fabio Rocha Braga, que flagram momentos em que ativistas tentam invadir prédios públicos; "PM ferido afasta agressores e com a série Fragmentos de uma manifestação", de Victor Dragonetti, o Drago, que retratam os confrontos entre polícia e manifestantes contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo; "PM que bate", de Eduardo Anizelli, mostra um flagrante de agressão gratuita na avenida Paulista, sintetiza a reação violenta da polícia às manifestações; e "Enfrentando os poderes da corrupção", de Paulo Whitaker, disputam o prêmio de fotografia.

PREMIAÇÕES

Nos dois últimos anos, a Folha venceu o Grande Prêmio Esso de Jornalismo, a principal premiação do gênero no Brasil. No ano passado, a série de reportagens sobre a atuação e a queda do ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Ricardo Teixeira foi o ganhador do prêmio. A série "O jogo suspeito e a queda de Ricardo Teixeira" foi produzida pelos jornalistas Filipe Coutinho, Julio Wiziack, Leandro Colon, Rodrigo Mattos e Sérgio Rangel.

Em 2011, o jornal ganhou com a série de reportagens sobre o enriquecimento do então ministro Antonio Palocci (Casa Civil). O ministro caiu em junho daquele ano. A série de reportagens "O patrimônio e as consultorias que derrubaram Palocci", publicadas de 15 de junho a 8 de julho, revelou que o titular da Casa Civil e ministro mais poderoso do governo havia montado uma empresa de consultoria e ficado milionário ao mesmo tempo em que atuava como deputado federal e coordenava a campanha presidencial de Dilma Rousseff. A reportagem foi produzida pelos repórteres Andreza Matais, José Ernesto Credendio e Catia Seabra.


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