O PSOL protocolou nesta terça-feira (24) representação no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar.
O partido pede que a Câmara avalie a conduta do deputado durante visita de parlamentares e integrantes da Comissão da Verdade na segunda-feira a um dos principais centros da repressão durante a ditadura militar no Rio que teve empurrões, bate-boca e até acusação de agressões.
Bolsonaro discute com integrantes da Comissão da Verdade para entrar no DOI-Codia
Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Bolsonaro o agrediu com um soco. O deputado nega. A confusão ocorreu em frente do 1º Batalhão da Polícia do Exército, onde funcionou o DOI-Codi.
Se o conselho entender que houve quebra de decoro, Bolsonaro pode ser punido desde advertência até cassação do mandato.
Randolfe disse esperar que o conselho comprove que o deputado não tem condições de exercer o mandato. "O comportamento desse senhor é incompatível com a democracia", disse.
Bolsonaro minimizou a representação do PSOL. "Estou me lixando para essa representação. Se chegar no meu gabinete vou colocar na privada", disse.