Folha de S. Paulo


Novas regras de segurança da Câmara fazem secretário do Tesouro ser barrado na porta

As novas regras de segurança adotadas pela Câmara para controlar o acesso do público provocaram nesta quarta-feira (18) novos incidentes. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, chegou a ser barrado na entrada do prédio principal da Casa.

Segundo relatos de funcionários, o secretário tentou explicar que tinha uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação para avaliar a execução orçamentária da União e o desempenho das transferências constitucionais dos fundos de constitucionais dos fundos de participação dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, mas não consegui ser liberado.

A entrada do secretário só foi autorizada quando o presidente da comissão de Finanças, João Magalhães (PMDB-MG), foi buscá-lo. Augustin desconversou sobre o episódio. "Na verdade, não foi isso [barrado], os seguranças tinha informação de que não haveria comissões hoje", disse.

Em outro prédio, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) disse que foi agredido por sindicalistas que tentavam participar de uma reunião que discute um projeto que trata da regulamentação de serviços de terceirização. Terra afirmou ainda que jogaram água nele. No plenário, ele cobrou do comando da Câmara a apuração do caso.

"Isso não é democracia. Sem saber o que eu penso ou não penso, me impediram de entrar", afirmou o deputado.]

O deputado Vicentinho (PT-SP) negou qualquer ação dos trabalhadores. "Não é verdade. Os trabalhadores não fazem isso. Pode ter gente infiltrada".

Desde a semana passada, a Câmara restringiu o acesso do público. Com o novo sistema, serão autorizadas 1.770 pessoas no prédio. Na área principal, que é o salão verde e nas galerias do plenário serão liberadas 200 visitantes.


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