Folha de S. Paulo


Não basta voltar por voltar, diz presidente da Câmara em exercício

Presidente da Câmara em exercício, o deputado André Vargas (PT-PR) minimizou nesta quinta-feira (1º) o pouco movimento do Congresso na volta do "recesso branco".

O petista substitui o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que adiou o retorno aos trabalhos porque está em viagem internacional. A Câmara não tem votações previstas para hoje.

Presidente da Câmara estica volta do "recesso branco"

"O Congresso Nacional tem cumprido a sua função. Não será um ou dois dias a mais... Não basta voltar por voltar também, nós queremos voltar já votando, com reunião de líderes, e essa é a orientação do presidente Henrique", disse.

Vargas afirmou que a Casa está trabalhando e tem votado questões importantes em sintonia com a sociedade. "O Congresso tem cumprido a sua função, sua missão na relação com o povo e garantindo o funcionamento do Estado com agilidade. Todas as matérias importantes que melhoram a vida do brasileiro passam por aqui".

Alan Marques-04.dez.12/Folhapress
Presidente da Câmara em exercício, o deputado André Vargas (PT-PR) minimizou o pouco movimento do Congresso na volta do
Presidente da Câmara em exercício, André Vargas (PT-PR), minimizou baixo movimento do Congresso na volta de recesso

Pela Constituição, o Congresso só poderia ter entrado de recesso se tivesse aprovado a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o que não ocorreu. Deputados e senadores, no entanto, fizeram uma manobra regimental para manter as férias de julho.

O Senado e a Câmara aprovaram requerimentos de líderes partidários para que não fossem realizadas sessões do plenário entre os dias 18 e 31 de julho, período previsto pela Constituição para o recesso parlamentar.

A assessoria de Henrique Alves não informou o destino da viagem e disse que ele adiou a volta aos trabalhos porque na semana passada, mesmo de folga, ele cumpriu atividades do Parlamento, como a cerimônia de recepção do papa Francisco, que visitou o Brasil.

A assessoria também disse que a decisão de adiar o retorno foi tomada porque não há votações previstas para hoje. A pauta da Casa está trancada pelo projeto que destina receitas de petróleo para saúde e educação. Ainda não há acordo entre governo e os aliados para a votação dessa matéria.


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