O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), deve deixar o cargo em abril para o vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e, também, para abertura da candidatura do filho, Marco Antônio, a deputado federal.
A informação foi confirmada pelo presidente regional do PMDB no Rio, Jorge Picciani, em entrevista ao jornal "O DIA", divulgada na edição desta quinta-feira (1°).
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Coordenador da pré-campanha de Pezão, Picciani disse ao jornal carioca que a decisão foi tomada em reunião com Cabral na terça-feira (30).
O ex-deputado lembrou que o filho do governador só pode ser candidato a deputado federal se o pai se desincompatibilizar até abril.
Ainda de acordo com Picciani, na matéria do jornal, "a saída de Cabral permitirá que o vice entre em cena para mostrar seu próprio estilo de administrar".
Na reportagem, o ex-deputado classificou como "injusto" o resultado da pesquisa CNI/Ibope, que atribuiu à gestão de Cabral o menor índice de aprovação (12%) entre os governos dos 11 Estados.
"Eu estou decidindo com o partido qual será a decisão sobre desincompatibilização, mas essa decisão não foi tomada. O deputado Jorge Picciani sempre foi de extrema gentileza com o meu filho, Marco Antônio e, eu, como pai, fico feliz pela liderança jovem do meu filho", disse o governador por meio de sua assessoria.