Folha de S. Paulo


Manifestantes mantém, desde domingo, protesto em frente à casa de Cabral

Dura mais de 30 horas o ato nas proximidades da casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon, zona sul do Rio. Manifestantes ocupam o canteiro central da avenida Delfim Moreira, na altura da rua Aristides Espínola, desde as 14h deste domingo.

Por volta das 20h30, houve um momento de tensão. Um policial militar se aproximou do grupo e reclamou que um manifestante falava ao megafone muito próximo de seu ouvido.

O rapaz respondeu que tinha o direito de estar ali e que era o policial quem estava próximo da manifestação.

O PM, então, evocou o seu próprio direito de ir e vir. A afirmação do policial acabou provocando os manifestantes, que também reclamaram seu direito de ir e vir e, ainda, de caminhar pela rua Aristides Espínola, fechada à circulação de não moradores.

Diante do impasse, outros PMs se aproximaram, todos com escudos e cassetetes. Acostumado a lidar com manifestantes, o capitão Leandro Madeira tentou acalmar os ativistas e pediu que eles não mais fechassem o trecho da Delfim Moreira.

Os manifestantes tentaram convencer o capitão a permitir a caminhada pela Aristides Espínola, que seria feita em silêncio. O policial, contudo, disse que, devido a ordens superiores, não poderia atender ao pedido.


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