Folha de S. Paulo


Paes admite que houve falha do poder público na segurança do papa

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), admitiu que houve falha do poder público na segurança do papa Francisco, no primeiro dia de visita do pontífice à cidade, na tarde de segunda-feira (22).

A declaração foi dada na tarde desta quarta-feira (24) durante coletiva no Forte de Copacabana, zona sul carioca.

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Na ocasião, o carro que transportava o papa ficou encurralado na avenida Presidente Vargas, principal via do centro do Rio, entre uma multidão de peregrinos e uma fileira de ônibus.

O veículo chegou a parar por alguns instantes até que a pista fosse liberada para passagem do pontífice, que insistia em acenar ao público com a janela aberta --contrariando os seguranças.

"Sobre o episódio da Presidente Vargas, uma responsabilidade é nossa. Não tem jogo de empurra aqui. A gente realizou um trabalho em conjunto. Graças a Deus não aconteceu nada, mas houve uma falha nossa do poder público. Não convém apontar dedo. Vamos impedir que isso aconteça de novo", disse o prefeito.

A Folha entrou em contato com a Polícia Federal já que o carro do pontífice era guiado por um agente do serviço de inteligência, mas a corporação não quis se manifestar.

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