Folha de S. Paulo


Jornalistas da Folha depõem sobre repressão a protestos

Jornalistas da Folha atingidos por balas de borracha disparadas por policiais durante manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus prestaram depoimento no inquérito policial militar aberto para apurar as agressões.

Os disparos foram feitos durante o protesto de 13 de junho na capital, marcado pela repressão policial violenta e agressões a pessoas que não estavam na manifestação.

'TV Folha' traz relato de jornalista atingida durante protestos em SP; assista

A repórter da "TV Folha" Giuliana Vallone, ferida na região do olho direito, disse que o policial que atirou contra ela estava a uma distância de cerca de 20 metros e manteve "contato visual direto" com ela antes do tiro.

Vallone relatou ainda que na ocasião não havia manifestantes nas proximidades do local onde estava. Ela também usava o crachá do jornal pendurado no pescoço.

Os repórteres fotográficos Fabio Braga, ferido no rosto e na virilha, e Marlene Bergamo, alvejada na coxa, afirmaram em seus depoimentos que se identificaram como profissionais da imprensa antes de serem atingidos.

A Secretaria da Segurança Pública informou que, "se forem confirmados abusos, eles [policiais] serão punidos" e que o órgão e a "PM não toleram desvios de conduta".

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