Folha de S. Paulo


Dilma recebe movimentos sociais urbanos em reação às manifestações

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira (25) representantes de movimentos sociais intitulados urbanos, em mais uma reação oficial às manifestações populares recentes.

O representante da Central Única das Favelas, Preto Zezé, relatou que a presidente instalou um fórum de comunicação permanente com os movimentos. Na pauta das conversas, uma extensa agenda: reforma urbana, democratização da mídia, reforma do Judiciário, entre outros pontos.

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Raros na agenda oficial da presidente, os movimentos sociais assumiram protagonismo no Palácio do Planalto desde o início das manifestações. Nesta semana, Dilma reuniu-se com o MPL (Movimento pelo Passe Livre), responsável pelo estopim dos protestos, e deve se reunir, ao longo dos próximos dias, com mais ativistas.

A presidente geralmente recebe setores ligados aos movimentos sociais, numa agenda reativa. Se há, em pauta, algum ponto importante que necessita desses setores, como foi com a MP dos Portos, no começo do ano, ou com o novo marco das demarcações de terras indígenas, no início do mês, a Presidência abre espaço para recebê-los em agenda institucional. Esse papel cabe normalmente ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

Foram convidados para a audiência integrantes dos seguintes movimentos: Movimento Nacional da População em Situação de Rua, Confederação Nacional das Associações de Moradores, União Nacional dos Movimentos de Moradia, Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Central de Movimentos Populares, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Central Única das Favelas, Visão Mundial/ACEB, Afroreggae, Transporte Ativo, Associação Nacional dos Transportes Públicos, Instituto Energia e Meio Ambiente e Movimento Nacional de Direitos Humanos.


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