Jornada da Juventude tem 214,5 mil inscritos e 271 mil vagas de hospedagem

O secretário executivo do Comitê Organizador da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), o monsenhor Joel Portella, informou nesta terça-feira (7) que 214,5 mil fiéis já se inscreveram para participar do encontro católico no Rio, a ser realizado de 22 a 28 de julho deste ano.

Até o momento, disse, há 120 mil vagas de hospedagem reservadas de um total de 271 mil disponibilizadas. Cada vaga representa um dormitório. As hospedagens para a jornada serão feitas em casas de família, escolas públicas, salões de paróquias e hotéis.

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Diante da previsão de que cerca de 2 milhões de fiéis participem da jornada, Portella ressaltou a necessidade do aumento do número de hospedagens até o mês do evento. "O número está mais ou menos equilibrado, mas precisaremos de mais [hospedagens] até julho", disse Portella, durante a apresentação da agenda do papa Francisco no Rio.

	Alessandro di Meo-7.abr.13/Efe
	Papa Francisco, acompanhado do cardeal Agostino Vallini, saúda fiéis em cerimônia na Basílica de São João de Latrão em abril

A Igreja ainda não divulgou onde estarão todos os alojamentos que receberão os peregrinos. Portella disse apenas que os locais serão decididos conforme critérios de localização e transporte para as regiões onde ocorrerão os eventos. O comitê organizador do evento, disse ele, ainda está decidindo esses locais. Os detalhes técnicos e logísticos da JMJ serão apresentados em uma segunda coletiva de imprensa, marcada para o dia 28 deste mês.

As inscrições para a JMJ variam de R$ 100 a R$ 600, dependendo do modelo de hospedagem, da quantidade de dias em que o peregrino ficará na cidade e do tipo de refeição (completa ou não) que ele optará. A inscrição, contudo, não inclui hospedagem em hotel. O peregrino que fizer essa opção terá de pagar sua própria conta, explicou Portella. Os peregrinos terão direito a um cartão para o uso do transporte público na cidade.

Segundo o monsenhor Portella, dos 214,5 mil inscritos, 60% são de brasileiros, 20% de latinos e outros 20% de países do restante do mundo.

	Editoria de Arte/Folhapress