A Polícia Federal no Amazonas prendeu na manhã desta terça-feira (7) sete pessoas, sendo seis empresários e um servidora federal, durante uma operação para combater crimes de corrupção e o desvio de recursos públicos de órgãos federais com sede em Manaus.
Segundo as investigações, as fraudes em licitações e contratos públicos desviaram mais de R$ 40 milhões de órgãos como Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e Ufam (Universidade Federal do Amazonas), entre outros.
O superintendente da PF no Amazonas, delegado Sérgio Fontes, afirmou que o esquema envolvendo os empresários e a servidora federal estava ativo desde o ano de 2007. Ele disse que o grupo fraudava contratos para prestações de serviços de funcionários terceirizados, incluindo os da área de limpeza.
A operação Martelo, que conta com apoio da Controladoria Geral da União e da Secretaria da Receita Federal, ainda cumpre 30 mandados de busca e apreensão, 19 mandados de afastamento de servidores públicos de suas funções, além de outras medidas cautelares em decorrência das investigações, abrangendo as cidades de Parintins (AM) e Porto Velho (RO).
Os nomes dos sete presos por prisões temporárias (são cinco dias de detenção) não foram divulgados pela Polícia Federal devido ao segredo das investigações. Eles são suspeitos de crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes em licitação, peculato, crimes contra a ordem econômica, quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, dentre outros.
A operação Martelo envolve cerca de 220 homens, sendo 150 policiais federais.