Folha de S. Paulo


Contra novos protestos, Feliciano pede reforço na segurança da Câmara

Para evitar novos protestos, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pediu reforço da segurança da Polícia Legislativa. Ele também deve voltar a restringir o acesso do público na reunião da tarde de desta quarta-feira (17) do colegiado.

Feliciano enviou uma carta aos integrantes da Mesa Diretora da Câmara afirmando que teve informações de que ativistas que o acusam de racismo e homofobia preparam novos protestos para a tarde de hoje. A Mesa Diretora confirmou que o deputado tem o direito de fechar os encontros.

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No início do mês, o deputado gerou polêmica ao proibir a presença de manifestantes nas reuniões. A medida, aprovada em reunião do colegiado, valia por tempo indeterminado, mas o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrubou a decisão e disse que cada caso seria analisado.

Para a reunião de hoje, a segurança da Câmara já reforçou o número de policiais e ampliou o controle dos corredores que dão acesso às comissões.

"Vamos aguardar que não se concretize [protesto], mas que haja reunião de forma ordeira. O povo tem todo acesso a essa Casa, que é a sua casa, mas que permita realizar reuniões, de forma respeitosa. Não pode ir para comissão ficar vaiando, seja que torcida for. Essa Casa precisa ter ordem", disse o presidente da Câmara.

Alves também informou que a Mesa Diretora encaminhou para a Corregedoria os pedidos de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o pastor. A medida é protocolar. A Corregedoria ainda não se manifestou.


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